A ONU deve agir sobre liberdades na internet, diz o chefe de direitos humanos do Conselho da Europa, Thomas Hammarberg.

Levando em consideração que o acesso à web tornou-se uma questão de direitos humanos e que o conteúdo precisa ser mais bem policiado, ele discorda das diferentes abordagens para a abordagem de diferentes pessoas:

"Esse tipo de repressão que temos visto na China deve ser evitado. Gostaríamos de ver uma discussão sobre a regulamentação internacional que filtraria a pornografia ou o incitamento à guerra e ao ódio", disse ele..

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"Chegou a hora de começar a encontrar o caminho certo para regulá-lo com a proteção da liberdade de expressão. Alguns governos têm restrições e outros estão deixando que se tornem como o Velho Oeste".

Na opinião de Hammarberg, a Organização das Nações Unidas está melhor posicionada para lidar com a questão das liberdades líquidas porque representa um enigma global..

"Quando discuto a liberdade de expressão com os governos, percebo que há um problema aqui. Precisamos ter uma discussão séria sobre isso. Precisamos proteger a diversidade da mídia. As tendências em alguns países são muito restritivas..

"Deveria haver uma comissão especial designada para trabalhar nisso, nomeada pela ONU porque o problema é tão global hoje em dia..

"Há uma necessidade de uma dimensão internacional. A maioria dos sites é administrada por empresas privadas, mas os regulamentos são direcionados aos governos. É complicado".

Notoriamente países controladores da internet como China, Irã, Síria, Coréia do Norte e Egito são todos membros da ONU.

No Reino Unido, o criador da internet, Sir Tim Berners-Lee, falou sobre a importância do acesso irrestrito à Internet e o fato de que se tornou um direito humano, dizendo que leis especiais podem ter que ser introduzidas para manter a paz online..

Esse é um ponto de vista que o CEO da Vodafone, Vittorio Colao, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, concordam, enquanto empresas como Facebook e Google têm falado sobre a importância de manter a internet 'livre' de leis restritivas para fomentar a inovação..

Do Guardião