Tor sofreu outro golpe depois que os pesquisadores descobriram uma maneira de desnatar determinados serviços ocultos com um nível muito alto de precisão.

Primeiro relatado pela Ars Technica, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e do Instituto de Pesquisa de Computação do Qatar conseguiram denominar os locais com uma alarmante precisão de 88%..

Usando o método, os agentes mal-intencionados podem realizar um ataque reunindo dados de rede de uma lista pré-compilada de serviços ocultos antecipadamente. Uma análise cuidadosa dos padrões de pacotes que passam entre o serviço oculto e a proteção de entrada que ele usa para acessar o Tor permite que os pesquisadores obtenham uma impressão digital única de cada um. Isso pode ser usado posteriormente para identificar o serviço, mas o tráfego não pode ser descriptografado.

Governos estrangeiros, especialmente os EUA, podem estar interessados ​​na pesquisa, considerando que o FBI recentemente apreendeu um site secreto que hospeda pornografia infantil e se escondeu lá por semanas para permitir a coleta de evidências..

Não é bem sucedido no mundo real

O líder do projeto Tor, Roger Dingledine, reagiu ao artigo em um e-mail que duvidava de quão bem sucedido seria em um cenário do mundo real. Uma razão para isso é que o guarda de entrada do serviço oculto deve ser controlado pelo invasor. Em segundo lugar, ele apontou para uma pesquisa no ano passado que mostrou que os pesquisadores rotineiramente exageram o risco de impressão digital do site..

O anonimato do Tor é um dos seus maiores pontos de venda, pois usa um sistema de protocolos para garantir que ninguém rastreie seu endereço IP e nem mesmo o seu provedor conheça os sites que você está visitando, o que torna as últimas declarações preocupantes.

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