Por que a água 'explode', o vidro 'tinkle' e as ondas 'quebram'?

Essas são as perguntas de milhões de dólares que os pesquisadores do Departamento de Ciência da Computação de Cornell foram encarregados de encontrar respostas para.

Na verdade, são questões de US $ 1,2 milhão - a quantia da concessão concedida pelos cientistas pela National Science Foundation (NSF) dos Estados Unidos para melhorar os efeitos sonoros em futuros jogos e filmes em CGI..

Wishy washy explicação

"Não temos como computar com eficiência os sons de salpicos de água, papel amassado, palmas das mãos, vento nas árvores ou um copo de vinho jogado no chão", disseram os pesquisadores. As gravações podem ser feitas, mas podem ser repetitivas e nem sempre são compatíveis com o que está acontecendo.

As novas simulações serão baseadas no cálculo de como os objetos vibrariam se realmente existissem, e como essas vibrações produziriam ondas acústicas no ar. Os sons da água, por exemplo, são criados por pequenas bolhas de ar que se formam quando a água escorre e espirra.

Junto com sons fluidos, a pesquisa também irá simular sons feitos por objetos em contato, como um bin de Lego; as vibrações ruidosas de conchas finas, como latas de lixo ou címbalos; e os sons de fratura frágil, como quebrar vidro.

Milhões de minúsculas bolhas de computador

A simulação desenvolvida pelos pesquisadores de Cornell começa com a geometria da cena, descobre onde as bolhas estariam e como elas estão se movendo, calcula as vibrações esperadas e finalmente os sons que elas produziriam. A simulação é feita em um computador altamente paralelo, com cada processador computando os efeitos de múltiplas bolhas.

O método requer horas de tempo de computação off-line e funciona melhor em fontes de som compactas, mas os pesquisadores dizem que desenvolvimento adicional deve permitir ambientes virtuais interativos em tempo real e lidar com fontes de som maiores, como piscinas ou talvez até as Cataratas do Niágara..

Se você não tem uma torneira em casa, pode conferir os sons da água espirrando virtual no site da Cornell, www.cs.cornell.edu/projects/HarmonicFluids.