O ano é 2035, Kanye West é o presidente dos Estados Unidos e a primeira missão tripulada a Marte acaba de aterrissar no planeta vermelho. Os especialistas da NASA prevaleceram sobre a escassez de financiamento, níveis perigosos de radiação e conseguiram voluntários corajosos para ir aonde nenhum homem foi antes.

Os intrépidos astronautas saem cautelosamente da espaçonave e enfiam uma bandeira no solo poeirento e laranja. Enquanto observam este primeiro artefato da humanidade no planeta, os arcos dourados do McDonald's são refletidos em suas viseiras.

Uma refeição McRocket, segure as batatas fritas

Pode soar como a premissa de um romance distópico de ficção científica, mas a privatização dos vôos espaciais pode ser uma realidade, graças ao novo administrador da NASA, Jim Brindenstine, que acaba de lançar um comitê consultivo que analisará suas operações..

No momento, eles estão procurando apenas por vôos espaciais de órbita baixa, então não precisamos nos preocupar com as bandeiras do McDonald's em Marte ou com uma Starbucks na Lua por enquanto.

No entanto, os direitos de nomenclatura dos foguetes podem estar em disputa, assim como o endosso de produtos pelos astronautas, assim como os atletas são patrocinados por marcas esportivas..

(Imagem: © NASA)

Integridade científica

Embora não haja confirmação de que a privatização aumentará (daí a necessidade de um comitê), Brindenstine sugeriu que ajudaria a NASA a competir com empresas privadas de exploração espacial como a Space X de Elon Musk..

Há preocupações de que os astronautas possam ser tentados a abandonar o navio para empresas de voos espaciais privados porque poderiam ganhar mais dinheiro, algo que Brindenstine espera abordar com acordos privados de patrocínio..

Não se sabe se a opinião pública aceita essa ideia, já que a NASA tem a reputação de ser um "espaço seguro" para a busca científica, não corrompida pela livre empresa..

  • Musk vs Bezos: como a batalha dos homens-foguetes poderia moldar o futuro da nossa espécie

Via Engadget