Pesquisas ilegais. Espancamentos. Confinamento solitário.

Não é o mais recente escândalo da Baía de Guantánamo, mas táticas supostamente usadas durante o interrogatório de um homem chinês suspeito de vazar detalhes de um novo iPhone.

Sun Dan Yong, de 25 anos, se matou pulando de um prédio depois de se tornar o foco de uma investigação na fabricante de iPhone Foxconn.

Uma má maçã?

A Foxconn, que fabrica os iPhones da Apple em Taiwan, se declarou "arrependida" e "profundamente aflita" com o incidente da última quinta-feira. A empresa admitiu que seu chefe da seção de Segurança Central havia sido suspenso sem pagamento, depois de alegações de que Yong foi mantido contra sua vontade, ilegalmente revistado e possivelmente espancado..

Segundo a imprensa local, a situação surgiu depois que a Apple exerceu uma "pressão muito grande" na Foxconn para investigar o desaparecimento de um dos 16 protótipos dos iPhones de um carregamento. A polícia está investigando o incidente.

Um porta-voz da Apple disse à Cnet que a empresa americana "ficou triste com a perda trágica desse jovem empregado" e acrescentou que "exigimos que nossos fornecedores tratem todos os trabalhadores com dignidade e respeito".

A Foxconn fabricou dispositivos de computadores HP e Dell para Sony PlayStations e Amazon Kindle, bem como MacBook Airs, Mac Mini e iPods. A empresa não é estranha à controvérsia, tendo processado jornalistas que revelaram o seu hábito de forçar os funcionários a trabalhar horas extras e supostamente fazendo com que os trabalhadores ficassem atentos por longos períodos..